Pozzobom quer providências contra assaltos a estabelecimentos
O deputado estadual Jorge Pozzobom compareceu, na manhã desta terça-feira (16), à audiência pública conjunta das Comissões de Assuntos Municipais e de Segurança e de Assuntos Públicos para tratar da situação da Segurança Pública no Estado. O encontrou contou com a participação do comandante da Brigada Militar, coronel Fábio Duarte, e do chefe da Policia Civil, delegado Ranolfo Vieira.
Pozzobom reconheceu o bom trabalho desenvolvido pelos policiais civis e da Brigada Militar e citou como exemplo as ações durante o assalto à fábrica de joias de Cotiporã, a prisão do assassino confesso de seis taxistas em Santana do Livramento e Porto Alegre, e a dedicação demonstrada no salvamento às vítimas e na investigação do incêndio da boate Kiss. Entretanto, demonstrou preocupação diante do aumento no número de assaltos a estabelecimentos comerciais. “É um grave problema que estamos enfrentando. Somente os assaltos a postos de gasolinas foram 33 em fevereiro; 43 em março; e do início do ano até hoje, aconteceram 125 assaltos. Precisamos avaliar com a secretaria de Segurança o que podemos fazer para reduzir e inibir estes crimes”, afirmou.
O parlamentar também voltou a mencionar a necessidade de garantir benefícios aos agentes de segurança pública feridos ou mortos exercendo funções inerentes ao trabalho, mesmo que fora de serviço. “Eu havia feito uma emenda ao PL 35, quando aprovamos a criação de abono especial para os servidores ativos militares e civis integrantes dos quadros da Secretaria de Segurança Pública no período de licença para tratamento de saúde decorrente de ferimento em ação. Mas retirei para construir de maneira conjunta. Se um policial comete um furto ou um homicídio, ele tem uma punição severa com o agravante de ser servidor público. Se, à paisana, evita um furto ou um assalto, ganha distinção. Então porque, por exemplo, se um policial faz uma intervenção num assalto fora do expediente e morre, ele é excluído da Brigada ou da Polícia Civil?”, questionou. “Não se trata de garantir direitos a quem faz bico. Quem faz bico não está exercendo a função de agente de segurança. O que nós queremos é que aquele servidor, que age como se em trabalho estivesse, tenha uma garantia para si e para sua família”, concluiu.
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