Na última segunda-feira, dia 07 de maio, um dos mais tradicionais clubes do futebol gaúcho e, especialmente porque é o time do meu coração, completou 100 anos de Fundação. O Riograndense Futebol Clube de Santa Maria alcançou a vitória de chegar aos 100 anos de futebol, tempo este marcado por desafios, obstáculos, vitórias, histórias e momentos marcantes para seus torcedores, dirigentes, comissão técnica e jogadores. A história do Clube se confunde muitas vezes com a história dos trilhos dos trens.
Meu avô materno, Admar Moreira, foi um dos fundadores do RFC, que tinha sede no bairro em que me criei. Lembro na infância, que minha mãe, Maria Thereza, contava a mim e aos meus irmãos que a minha avó materna, a “vó Morena”, como a chamávamos, costurava os calções dos jogadores. Portanto o Riograndense faz parte da história da minha vida e da minha família. Na segunda-feira foi autografado pelo autor e meu amigo, João Rodolpho Amaral Flores, o livro “Rio Grandense Futebol Clube – No Coração Gaúcho, 100 Anos do Rubro-Esmeraldino”, obra lançada na Feira do Livro de Santa Maria. João Rodolpho, organizador da obra, estava acompanhado pela qualificada equipe de pesquisadores do Núcleo de Estudos do Patrimônio e Memória (NEP), pois foi um projeto institucional da Pró-Reitoria de Extensão da UFSM.
É interessante a história do Rio Grandense que fui buscar mais exatamente no seu site e, também, no livro, que diz “Na cidade de Santa Maria, entre os muitos clubes de futebol, coube ao RIOGRANDENSE FUTEBOL CLUBE o destaque de ser aquele de maior expressão nos cenários regional e estadual. Entidade desportiva fundada no ano de 1912 teve como base profissional os trabalhadores da Viação Férrea do Rio Grande do Sul (VFRGS), de onde surgiram seus dirigentes, os atletas e a fiel torcida (Flôres et al, 2012). Portanto o RFC é mais um ícone do progresso e do desenvolvimento sócio-cultural e econômico gerado pela força ferroviária de nossa cidade. Em conjunto com a Casa de Saúde, o Colégio de Artes e Ofícios, a Vila Belga, a Cooperativa, a Associação e muitas outras instituições, o RFC é mais um orgulho do apogeu da Viação Férrea em Santa Maria. Não era por acaso que a Avenida que nascia junto a Estação Ferroviária de Santa Maria chamava-se, na época, de Av. Progresso, pois o progresso da cidade nascia ali.
Um trecho do livro organizado pelo João Rodolpho revela detalhes de como foi constituída a primeira diretoria. “O local da reunião, realizada no dia 07 de maio de 1912, foi na residência dos senhores Antonio G. Izaguirre e João Avancini, na Rua Garibaldi, na então denominada Vila Familiar, no “apartamento” número 2, no atual Bairro Itararé. Estavam presentes no ato, além dos já citados, os senhores Álvaro Silva, Armando F. Barra, Manuel Martins de Oliveira, Jorge Kunh Filho, João Baptista Bolli e Affonso Togni. Decidiram, então, constituir a primeira diretoria do recente fundado clube de futebol.
Finalizo este artigo com muita emoção de poder homenagear este grande Clube, torcedores, ex-dirigentes, atletas, pessoas que vivem o dia-a-dia do RFC e seus dirigentes, especialmente na pessoa de seu presidente, Julio César Ausani, que me disse com o coração transbordando de alegria que “o Riograndense é a história
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