*Jorge
Pozzobom
Amanhã
estarei, como em todos os anos, desfilando na Avenida Medianeira, no
20 de Setembro. E gostaria de estar, neste ano, compartilhando com
todos mais uma vitória que vou conquistar em meu mandato que envolve
o tradicionalismo. Estou me referindo ao Projeto de Lei 17/2013, de
minha autoria, que inclui no Calendário Oficial do Rio Grande do Sul
os rodeios crioulos e as festas campeiras realizadas no Estado. O PL
estava na Ordem do Dia da última terça-feira, para ser votado em
plenário, na Assembleia Legislativa, mas não pode ser apreciado em
razão do projeto do Passe Livre que tomou conta de toda a sessão.
Todos sabemos que Santa Maria é reconhecida pela cultura e pela
qualidade de seus Centros e Departamentos de Tradições Gaúchas
(CTGs), DTGs, além das Festas Campeiras, como o Rodeio Internacional
do Conesul, realizado na Estância do Minuano.
Conforme
a redação do PL, que tenho a convicção de será aprovado pelo
Parlamento gaúcho, para integrar o Calendário é preciso que os
eventos sejam organizados de acordo com o estabelecido na Lei
11.719/2002, que institui o Rodeio Crioulo como componente da cultura
popular do Rio Grande do Sul; e na lei 12.567/2006, que estabelece um
conjunto de normas sobre infraestrutura, cuidados médicos,
transporte de animais, canchas e bretes, formas de encilha e proteção
dos animais. Tive a iniciativa de propor esta legislação por estar
convicto que incluir os rodeios e festas campeiras no calendário
oficial do Rio Grande do Sul significa nada mais do que honrar a
Constituição Estadual que foi promulgada com base nos elevados
valores da tradição gaúcha. Claro que depois de tratar desse tema
com as pessoas que representam o tradicionalismo na minha Santa
Maria, assim como com o presidente do MTG, Erival Bertolini, a quem
vou entregar a medalha “Mérito Farroupilha”, como reconhecimento
da Assembleia Legislativa ao comprometido trabalho prestado ao
tradicionalismo gaúcho.
Minha
relação com o movimento tradicionalista tem muito tempo. Na
Assembleia Legislativa lutei durante audiência pública promovida
pela Comissão de Assuntos Municipais para a suspensão do Decreto
Estadual n.º 50.072/2013, que regulamenta a Lei Estadual nº
13.467/2010, a qual exige a obrigatoriedade de vacinação contra
anemia infecciosa equina (AIE) para a concessão do Guia de Trânsito
Animal (GTA) para o transporte de cavalos e estipula que a vacinação
contra anemia infecciosa deve ser feita de dois em dois meses.
Criadores de cavalos e pessoas ligadas a entidades tradicionalistas e
a sindicatos rurais defendiam a ampliação do prazo. Entre as
principais queixas estavam a validade da vacina (de dois meses), e
seu custo (em torno de R$ 120,00), além da necessidade de retirada
do GTA a cada transporte de equinos.
Sou
verdadeiramente apaixonado pelo tradicionalismo gaúcho, segmento com
o qual me relaciono diretamente, pois sempre estou presente em
eventos como Enart, JuvEnart e tantos outros que só nos orgulham. E
que com a aprovação do meu projeto passarão a integrar o
calendário oficial do Estado. Os ideais de liberdade, de
afirmação da liberdade política e econômica e da igualdade entre
os homens, marcados pela Revolução Farroupilha, sem dúvida,
permanecem até os dias de hoje no nosso Estado. É muito bom ser
brasileiro. Mas o bom mesmo, é bater no peito e dizer “tenho
orgulho de ser gaúcho”.
*Deputado
estadual do PSDB
(Artigo publicado no jornal A Razão dia 19 de setembro de 2013)
(Artigo publicado no jornal A Razão dia 19 de setembro de 2013)
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