Em
aparte ao Grande Expediente da Assembleia Legislativa desta
quarta-feira (07), o deputado estadual Jorge Pozzobom (PSDB) lamentou
a falta de ambulâncias nas rodovias assumidas pela Empresa Gaúcha
de Rodovias (EGR). As críticas do parlamentar foram feitas após a
leitura do texto escrito pelo pai de uma das vítimas de um acidente
ocorrido na BR 386 no último dia 28 de julho, a 40 quilômetros de
Carazinho. De acordo com o texto, o condutor do veículo carro
faleceu, enquanto o caroneiro – filho do autor do texto - ficou
preso às ferragens, e só foi atendido pela equipe de bombeiros duas
horas após o ocorrido porque o caminhão da corporação quebrou
durante o percurso até o local. O atendimento preliminar foi feito
por uma equipe do Samu, que não conseguiu retirá-lo das ferragens
porque estava equipada apenas com um pé-de-cabra. A remoção só
foi possível porque três bombeiros e os equipamentos foram
encaminhados ao local de carona. Em sua fala, Pozzobom lamentou o
ocorrido, e lembrou um fato narrado em entrevista pelo médico
santa-mariense Rodrigo Jobim, que presenciou um acidente na RSC 287,
a 500 metros da praça de pedágio de Venâncio Aires. “Ele parou
imediatamente e prestou assistência médica. Não havia mais
ambulância no posto de pedágio, porque a EGR não disponibilizou.
Diminuiu R$ 2 reais o preço do pedágio e não retirou as
ambulâncias”, argumentou. O parlamentar também criticou o
presidente da EGR, Luiz Carlos Bertotto, que afirmou que o órgão
não quer uma ambulância que atenda só a rodovia e fique o dia todo
parada. “Estamos vivendo uma grande demagogia, no sentido de que o
valor do pedágio diminuiu, mas não se presta mais um serviço
essencial. Pior ainda foi uma segunda afirmação do presidente da
EGR, a de que, para cobrir a falta das ambulâncias nos pedágios,
iria celebrar um convênio com os Municípios, para utilizar as
ambulâncias da Samu que atuam dentro das cidades da região. Isto
não é de interesse dos gaúchos”, concluiu.
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