Há dois dias o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) completou 25 anos. E o que mais me orgulha em pertencer ao PSDB é o fato de que sempre que o Brasil precisou do PSDB, o PSDB estava ao lado dos brasileiros. O PSDB foi capaz de realizar transformações que mudaram o rumo de nosso país, de nossos estados e municípios. Como muitos já sabem a Lei de Responsabilidade Fiscal, a estabilidade econômica, com o fim da inflação – que arrebentava o bolso do brasileiro, os medicamentos genéricos, o Bolsa Escola, o fim e encaminhamento de dívidas acumuladas de décadas, como é o exemplo do nosso Rio Grande do Sul, que no Governo Yeda Crusius conquistou o déficit zero, com um projeto de gestão, com metas e resultados. Os exemplos de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e outros tantos estados e municípios que mudaram a realidade de sua gente. Porque o PSDB nasceu com o propósito de transformar, de governar para todos, de ser um partido com foco no resultado, não para o Partido, mas para as pessoas, para o cidadão. O PSDB sempre teve projeto de Partido acima de um projeto de poder.
Agora quero falar sobre as manifestações que estão ocorrendo em todo o nosso País. Muito se tem falado. Muitas são as opiniões expressadas. Mas jamais podemos esquecer que o PSDB nasceu na época em que o Brasil realizava a primeira eleição direta do país, após o fim do regime militar, ouvindo o pulsar das ruas. Defendemos desde o início as liberdades, de manifestação, de expressão, de imprensa. Acompanhei, neste ano, desde o início os movimentos dos estudantes e jovens que tomaram as ruas do País para reivindicar, inicialmente, a redução do preço da passagem de ônibus, mas que depois avançou para outros temas importantes, como o fim da PEC 37, melhorias na Educação, saúde pública, repúdio absoluto à corrupção, entre outros tantos. Estas manifestações têm sido um exemplo marcante em nosso Estado e País – e certamente marcarão e transformarão nossa história. Mas devemos ter claro que a liberdade é o espaço onde se exercem as responsabilidades morais. A democracia não é um presente que o povo brasileiro ganhou. A democracia é uma conquista. É uma construção voluntária de nosso povo. Democracia não se impõe. O que se impõem são ditaduras. Democracia a gente vai fazendo aos poucos, aprimorando, no conjunto de suas dimensões formais e valorativas. A democracia tem sede de respeito pela dignidade do ser humano, de respeito ao bem comum, de respeito ao patrimônio público – que é de todos nós, não só de alguns - a democracia tem sede de solidariedade. Em nosso país, a democracia tem sede de um autêntico federalismo. Tem sede de respeito ao poder local, ao município, que é onde as coisas acontecem. E esse patrimônio ninguém vai tirar do Governo do PSDB: O primeiro Governo Municipalista neste Estado.
Mas não basta dizer que temos que ouvir as vozes das ruas. Devemos sim ouvir e agir. E o PSDB sabe fazer isso, pois muito antes do povo tomar as ruas, o senador Aécio Neves, quando eleito presidente nacional do PSDB anunciou que vai priorizar a comunicação com o povo, especialmente com os jovens e mulheres, além de um mês antes ter criado o fale conosco. A ideia, segundo nosso Presidente, é mostrar o Brasil real, até para contrapor ao Brasil virtual, da propaganda. Ouvir, debater, conviver e até acatar teses contrárias é a base do jogo democrático. E, repito, o PSDB sempre teve a democracia como seu princípio. Basta olharmos sua trajetória para se ter certeza do quanto nosso partido foi importante para as grandes transformações no Brasil, no Rio Grande do Sul, em São Paulo, em Minas Gerais, no Paraná e em tantos outros estados e municípios. Aliás, o partido nasceu com este pressuposto, do pensamento democrático e transformador e da defesa intransigente da justiça social, econômica e da democracia.
(artigo publicado no jornal A Razão de 27 de junho de 2013)
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