21/02/2013

PLENÁRIO- Pozzobom quer lei que ampare policiais mortos e feridos fora do expediente


O deputado estadual Jorge Pozzobom se manifestou, nesta quarta-feira (20), em Plenário e na Comissão de Cidadania e de Direitos Humanos, sobre o pagamento de salário ou pensão a policiais militares e civis que sofreram ferimentos ou foram mortos em atos praticados como se serviço estivessem. Conforme a legislação atual, policiais militares feridos ou que vieram a falecer sem o uso da farda, mas cumprindo seu dever de defesa civil, não têm direito aos mesmos benefícios que teriam se o fato acontecesse durante o expediente.
Pozzobom citou o exemplo de um policial militar que faleceu no ano passado depois de salvar a própria namorada de afogamento. Por ele não estar em expediente no momento da ocorrência, sua família não foi amparada por qualquer benefício. “O brigadiano exerce suas funções 24 horas por dia. Por que um brigadiano é lembrado quando salva alguém mesmo não estando em serviço? Todos comentam quando um brigadiano ou um policial civil evitam assaltos fora de expediente. Este brigadiano que morreu salvou uma vida, então estava a serviço do Estado”, afirmou.
O parlamentar destacou que está preparando proposta para regulamentar a questão. “Apresentarei projetos de lei porque temos obrigação de tratar desse assunto. Até a semana que vem este estudo estará concluído. Será uma forma de estimular nossos policiais, pessoas que trabalham com amor à Brigada Militar e à Polícia Civil”, concluiu.

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