Pelo Banco do Brasil, foram ouvidos o Superintendente Estadual, José Carlos Reis da Silva e o gerente de Agronegócios da Superintendência Regional, João Paulo Comerlato. Conforme o superintendente, o BB é o principal parceiro dos arrozeiros e, portanto um dos principais interessados em buscar soluções para o setor. “A soja e o arroz são os carros-chefe nos financiamentos. São aproximadamente R$ 800 milhões para cada cultura por ano. Mas a soja são 4 milhões de hectares, enquanto a área de cultivo do arroz é de 1,1 milhão de hectares. Nesse caso, o ticket médio é bem maior”.
Já o gerente de agronegócios garantiu que a inadimplência dos arrozeiros é muito baixa. “Quase todos os produtores foram equalizados. É muito pequena a taxa de inadimplência. Mesmo para os arrozeiros da região central, que enfrentaram dificuldades em 2010 e em 2011 não estão inadimplentes porque buscamos prazos e condições”.
O presidente da CPI mostrou-se satisfeito com as oitivas, mas avalia que é preciso investigar mais a fundo sobretudo um dos pontos. “As instituições negaram que aconteça a venda casada, o que é um fato contraditório com o que os produtores têm afirmado. Vamos aprofundar a investigação para apurar se isso acontece e, caso necessário, tomar providências”, afirma Jorge Pozzobom.
Requerimento - A Comissão ainda aprovou o requerimento do Presidente para a instalação da CPI durante a 22ª Abertura da Colheita do Arroz de Restinga Seca, que ocorre entre os dias 23 e 25 de fevereiro. A intenção de Pozzobom, ao propor essa iniciativa, é aproximar a Comissão dos produtores que não têm a possibilidade de acompanhar os trabalhos na capital.
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