04/03/2011

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Como primeira postagem, quero compartilhar com vocês meu artigo, publicado no jornal Zero Hora de 24 de fevereiro de 2011.
Um abraço,
Jorge Pozzobom.

"O DISCURSO E A PRÁTICA"

por Jorge Pozzobom

A cada dia que passa, temos a certeza de que o governo do PSDB eliminou um ciclo de desequilíbrio orçamentário e financeiro que esgotava toda e qualquer possibilidade de buscarmos fontes interna e externa de financiamento para o RS. Vale lembrar que a previsão de déficit do primeiro ano de governo Yeda era de R$ 2,4 bilhões e, se nada fosse feito, chegaríamos a dezembro de 2007 pagando a folha dos servidores de setembro. Para reverter o ciclo depressivo das finanças gaúchas e o baixo crescimento econômico conjugado com 37 anos de sucessivos déficits, foi preciso coragem e determinação para aplicarmos um grande ajuste fiscal.

Para reduzir gastos sem prejudicar a prestação de serviços, em 2007, foi criado o programa Fazendo Mais com Menos. De 1995 a 2006, as despesas de custeio do Estado cresciam em média 12% ao ano. Com o Fazendo Mais com Menos, houve redução de cerca de 30% das despesas discricionárias de custeio. Somente no primeiro ano de governo, reduzimos o custeio da máquina pública em R$ 327 milhões. Também em 2007, o atraso de pagamento dos fornecedores chegava a 13 meses, logo focamos para colocar todos os fornecedores em dia.

Aplicamos o teto salarial do Poder Executivo, determinando o corte de salários que estavam acima do previsto na Constituição (na época, R$ 22.111,25). Também foram extintos 20% de cargos em comissão. Hoje, se o Estado tem credibilidade junto às instituições internacionais e acesso ao crédito, é porque de fato conseguimos romper com um ciclo de desajuste que só prejudicava o crescimento e o desenvolvimento do povo gaúcho. A redução e otimização do gasto, o aumento da eficiência da arrecadação permitiram o contrato de empréstimo firmado com o Banco Mundial, denominado de: Sustentabilidade Fiscal para o Crescimento.

Cabe lembrar que quando assumimos o governo, em 2007, as fontes de financiamento estavam esgotadas. Se hoje o governador Tarso tem acesso ao crédito internacional, nós sabemos muito bem o porquê. Entretanto, temos receio de que esta prática deixe de ser uma excepcionalidade para se tornar uma regra, pois estamos presenciando neste momento na Assembleia Legislativa um conjunto de medidas que criam 922 cargos em comissão, aumentando salários e funções gratificadas ao invés de um conjunto de medidas que ao nosso exemplo convergiam para maior autonomia econômica. Portanto, para ver o futuro, precisamos saber o presente, sem esquecer o passado.

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