Lei mudou o conceito de gestão pública no Brasil e ajudou na
consolidação da estabilidade econômica proporcionada pelo Real
A lei que mudou o conceito de
aplicação dos recursos públicos no Brasil está completando 15 anos. Em maio do
ano 2000, o presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) sancionou a Lei de
Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/2000).
A legislação passou a exigir algo
inédito no país até então: o respeito a limites de gastos e endividamento
da União, Estados e Municípios.
O líder da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa, deputado Jorge
Pozzobom, lembrou que antes havia um “festival de gastança” no país. “A lei
passou a barrar a dramática desorganização nas contas públicas que alimentava a
inflação”, observou. Entretanto, o parlamentar destacou que muitos governantes
seguem desrespeitando a lei e comprometendo as finanças públicas sem receber
punição.
Pozzobom afirmou que no período do governo Tarso (2011-2014) ocorreram
diversos atos de irresponsabilidade fiscal. O parlamentar citou como exemplo a
elevação dos gastos com a estrutura administrativa, a contratação exagerada de
cargos de confiança, o endividamento junto a instituições financeiras externas
para custear despesas correntes, os saques no Caixa Único do Estado, o uso de
recursos dos depósitos judiciais e os reajustes salariais sem critério e sem
planejamento para futuros governos saldarem.
O deputado também lamentou a postura de desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal adotada pela presidente Dilma Rousseff. “O governo Dilma vem burlando a lei e usando de uma ‘contabilidade criativa’ para transformar déficit em superávit. Se a presidente tivesse respeitado a legislação não estaríamos enfrentando agora um ajuste fiscal perverso para a sociedade, com aumento de impostos, taxas, corte de direitos trabalhistas e redução de benefícios sociais. Dilma busca arrancar recursos do povo para tapar os buracos abertos pela sua própria irresponsabilidade e incompetência administrativa”, avaliou.
O parlamentar enfatizou, ainda, que o governo Dilma não faz sua parte
para conter o crescimento dos gastos públicos. “A presidente está passando a
conta dos seus erros ao setor produtivo, em especial ao trabalhador, tendo em
vista que ela insiste em manter uma máquina administrativa inchada, prática
recorrente das gestões do PT”, concluiu.
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