A
falta de articulação política entre os governos Dilma e Tarso se manifesta na
morosidade da execução dos investimentos do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC) no Rio Grande do Sul. De acordo com o líder da Bancada do
PSDB na Assembleia Legislativa, deputado Jorge Pozzobom, o governo federal
liquidou no primeiro semestre apenas 11,2% do valor prometido para obras do PAC
no Estado ao longo de 2014. Dos
R$ 1,4 bilhão previstos para este ano, foram liquidados somente R$ 167,8
milhões até o momento. Os dados foram retirados do Sistema Integrado de
Administração Financeira do Senado e analisados pela assessoria técnica tucana.
Na
avaliação de Pozzobom, a lentidão na liberação de recursos está comprometendo
projetos de infraestrutura e irrigação, vitais para atender as demandas do
setor produtivo gaúcho. “Sem dinheiro, as obras anunciadas pelo governo Dilma
não passam de peças de propaganda para enganar a população e dificultar o
desenvolvimento do Estado”, afirmou.
Segundo
o relatório produzido pelo PSDB, entre as obras que deveriam ter recebido
recursos estão:
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A construção do trecho na BR 392, entre Santa Maria e Santo Ângelo (R$ 9 milhões);
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A construção das barragens e canais de irrigação de Passo da Ferraria e São
Sepé (R$ 200,5 milhões);
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A adequação da BR 116, entre Estância Velha e Dois Irmãos (R$ 10 milhões);
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A construção da ponte sobre o Rio Jaguarão (R$ 30 milhões);
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A construção do contorno rodoviário norte da Região Metropolitana de Porto
Alegre nas rodovias BR 116 e BR 448 (R$ 9 milhões);
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A construção do trecho na BR 470, entre Lagoa Vermelha e Barracão (R$ 1
milhão);
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O melhoramento no canal de navegação do Corredor do Mercosul (R$ 11,2 milhões);
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A construção das barragens e canais de irrigação de Arvorezinha, Taquarembó e
Jaguari (R$ 35,7 milhões);
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A expansão do perímetro de irrigação do Arroio Duro (R$ 6,6 milhões);
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A recuperação dos molhes de acesso e a ampliação do cais público do Porto de
Rio Grande (R$ 9,7 milhões).
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