O
crescimento dos índices de criminalidade no Rio Grande do Sul é reflexo do
baixo investimento em Segurança Pública e da ausência de políticas voltadas
para o desenvolvimento do Estado. Essa é a conclusão do líder da Bancada do
PSDB na Assembleia Legislativa, deputado Jorge Pozzobom, após análise
comparativa entre os dados sobre violência verificados em 2010, último ano da
gestão da governadora Yeda Crusius, e 2013, terceiro ano do governo Tarso. O
levantamento aponta crescimento expressivo nos indicadores de criminalidade.
O
aumento mais significativo foi verificado no índice de extorsão mediante
sequestro, passou de 11 para 17. Isso representa um avanço de 54,5%. Na
sequência, aparece a posse de entorpecentes, que oscilou de 10.031 para 14.548
no mesmo período, totalizando um crescimento de 45%. Depois desponta o
latrocínio (roubo seguido de morte), que evoluiu de 75 para 111, alta de 48%.
Homicídio doloso, furto de veículos, roubos diversos e roubo de carros tiveram
um crescimento entre 7,8% e 14,2%.
Pozzobom,
classificou como inaceitável o aumento dos índices de criminalidade do Estado.
“Não podemos permitir o avanço da violência por meio da omissão do governo do
Estado. A irresponsabilidade fiscal da administração petista está liquidando
com a capacidade de investimentos em setores essenciais. O crescimento da
criminalidade é o reflexo da escassez de recursos e da falta de política de
desenvolvimento para afastar as pessoas do universo do crime”, observou.
O
líder da Bancada lembrou que entre 2011 e 2013 o governo Tarso prometeu
investir R$ 1 bilhão em Segurança Pública, mas executou apenas 28%. Em três
anos da administração petista foram aplicados R$ 279,9 milhões na compra de
equipamentos, viaturas e na melhoria da infraestrutura prisional, dos postos da
Brigada Militar e das delegacias da Política Civil. “O governo segue na
estratégia de ludibriar a opinião pública, anunciando que vai investir um valor
maior, enquanto na prática aplica efetivamente muito menos”, concluiu.
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