05/05/2014

SEGURANÇA PÚBLICA: Pozzobom questiona o aumento da criminalidade e o baixo investimento em segurança no Estado

O crescimento dos índices de criminalidade no Rio Grande do Sul é reflexo do baixo investimento em Segurança Pública e da ausência de políticas voltadas para o desenvolvimento do Estado. Essa é a conclusão do líder da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa, deputado Jorge Pozzobom, após análise comparativa entre os dados sobre violência verificados em 2010, último ano da gestão da governadora Yeda Crusius, e 2013, terceiro ano do governo Tarso. O levantamento aponta crescimento expressivo nos indicadores de criminalidade.
O aumento mais significativo foi verificado no índice de extorsão mediante sequestro, passou de 11 para 17. Isso representa um avanço de 54,5%. Na sequência, aparece a posse de entorpecentes, que oscilou de 10.031 para 14.548 no mesmo período, totalizando um crescimento de 45%. Depois desponta o latrocínio (roubo seguido de morte), que evoluiu de 75 para 111, alta de 48%. Homicídio doloso, furto de veículos, roubos diversos e roubo de carros tiveram um crescimento entre 7,8% e 14,2%.
Pozzobom, classificou como inaceitável o aumento dos índices de criminalidade do Estado. “Não podemos permitir o avanço da violência por meio da omissão do governo do Estado. A irresponsabilidade fiscal da administração petista está liquidando com a capacidade de investimentos em setores essenciais. O crescimento da criminalidade é o reflexo da escassez de recursos e da falta de política de desenvolvimento para afastar as pessoas do universo do crime”, observou.

O líder da Bancada lembrou que entre 2011 e 2013 o governo Tarso prometeu investir R$ 1 bilhão em Segurança Pública, mas executou apenas 28%. Em três anos da administração petista foram aplicados R$ 279,9 milhões na compra de equipamentos, viaturas e na melhoria da infraestrutura prisional, dos postos da Brigada Militar e das delegacias da Política Civil. “O governo segue na estratégia de ludibriar a opinião pública, anunciando que vai investir um valor maior, enquanto na prática aplica efetivamente muito menos”, concluiu.

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