A dívida consolidada
do Estado atingiu o maior patamar de sua história no final de 2013.
De acordo com dados apurados pela Bancada do PSDB na Assembleia
Legislativa, a dívida fechou o ano em R$ 55 bilhões. O líder da
bancada tucana, deputado Jorge Pozzobom, explicou que somente entre
setembro e dezembro houve um crescimento de R$ 2 bilhões.
Para o parlamentar, o
aumento se deve aos gastos com a manutenção da máquina estatal.
“Um exemplo está nas despesas excessivas com diárias, divulgado
recentemente. O gasto médio anual de Tarso com diárias foi 89,7%
maior do que de Yeda (2007-2010) e 68,4% superior do que de Rigotto
(2003-2006)”, avaliou.
Durante os três
primeiros anos do governo Tarso a dívida consolidada cresceu 27%. Em
janeiro de 2011, quando a administração petista começou, a dívida
estava em R$ 43,4 bilhões.
O processo de redução
do endividamento do Estado começou em 2004, na administração de
Germano Rigotto. O trabalho foi intensificado entre 2007 e 2010, com
o equilíbrio orçamentário estabelecido pela governadora Yeda
Crusius.
Além do crescimento da
dívida, os tucanos alertam que o governo Tarso segue buscando novas
operações de financiamento externo. Assembleia Legislativa já
aprovou em torno de R$ 6,6 bilhões em empréstimos. Foram sacados,
ainda, R$ 5 bilhões dos Depósitos Judiciais e R$ 2,7 bilhões do
Caixa Único do Estado.
(por: Luis Gustavo Machado)
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