Escolhido
na
reunião
ordinária
da
Comissão
de
Constituição
e
Justiça
(CCJ)
da
Assembleia
Legislativa
desta
terça-feira
(10)
como
relator
do
PL
197/2013,
do
Poder
Executivo,
que
“institui
o
Programa
Passe
Livre
Estudantil
e
cria
o
Fundo
Estadual
do
Passe
Livre
Estudantil",
o
deputado
estadual
Jorge
Pozzobom
(PSDB)
garantiu
que
entregará
o
parecer
já
amanhã
(quarta-feira).
Na
audiência
pública
da
CCJ
que
debateu
sobre
o
projeto,
o
parlamentar
classificou
o
PL
como
“muito
importante”,
mas
apontou
distorções
constitucionais
que
pretende
corrigir
com
emendas
em
seu
parecer.
Pozzobom
alegou
que
priorizará
o
relatório
ao
projeto
por
este
tramitar
em
regime
de
urgência,
cujo
prazo
fatal
está
previsto
para
a
próxima
sessão
plenária.
A
partir
disto,
ele
passa
a
trancar
a
pauta.
“Amanhã
(quarta-feira)
mesmo
vou
entregar
um
parecer
favorável
mas
corrigindo
estas
distorções
legais.
Por
exemplo:
o
artigo
1º
define
como
beneficiados
os
estudantes
matriculados
em
instituições
regulares
de
ensino,
mas
no
artigo
4º
especifica
uma
determinada
região,
ou
seja,
o
projeto
já
cria
uma
distorção.
Ou
todos
são
considerados
estudantes
ou
nós
não
podemos
fazer
uma
lei
que
viole
expressamente
o
artigo
5º
da
Constituição
Federal,
que
diz
que
todos
são
iguais
perante
a
lei”,
afirmou.
O
deputado
do
PSDB
ainda
criticou
o
Projeto
de
Lei
por
obrigar
os
municípios
do
interior
a
criar
um
fundo
para
o
financiamento
do
Passe
Livre.
“Há
uma
diferenciação
que
viola
a
Constituição
e
que
vamos
enfrentar.
Para
os
estudantes
da
região
metropolitana,
conforme
definido
no
artigo
1º,
o
subsídio
é
integral,
embora
o
governador
do
Estado
não
tenha
dito
ainda
de
onde
tiraria
o
dinheiro.
Lá
no
artigo
4º,
para
as
outras
regiões,
ou
seja,
quase
86%
do
restante
do
território
gaúcho,
está
definindo
que
os
municípios
vão
ter
que
criar
fundos.
Ora,
nós
já
sabemos
que
o
valor
do
repasse
do
Fundo
de
Participação
dos
Municípios
foi
reduzido
drasticamente,
logo
as
prefeituras
não
vão
ter
como
pagar.
Portanto,
seria
extremamente
importante
que
o
próprio
governo,
antes
de
votar
esse
projeto,
fizesse
as
correções
de
ordem
constitucional
para
tratar
igualmente
todos
os
iguais”,
concluiu.
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