17/08/2011

Protocolado requerimento da CPI do Arroz



O deputado Jorge Pozzobom, acompanhado de parlamentares das bancada do PSDB, PP e PMDB, do presidente da Federarroz, Renato Rocha e do líder do movimento Te Mexe Arrozeiro, Pedro Paulo, protocolou, nesta quarta-feira (17), o requerimento da CPI do Arroz, na presidência da Assembléia Legislativa Gaúcha. Com 29 assinaturas, ultrapassando às 19 necessárias, a  Comissão Parlamentar de Inquérito busca apurar as causas da atual situação econômica e financeira da cultura do arroz e investigar toda a cadeia produtiva do grão. O documento segue agora para a procuradoria da Casa para análise. Após esse processo, o presidente da AL irá se reunir com o proponente deputado Jorge Pozzobom para acertar a data de instalação da CPI. Segundo Adão Villaverde, a expectativa é que a CPI seja instalada no prazo de 15 dias. “Esse é um tema de enorme relevância e importância econômica e social para o Estado, por isso vamos dar celeridade a essa iniciativa” afirmou o presidente.

O requerimento traz 10 fatos determinados que tratam da formação do preço do arroz e da distorção da carga tributária, entre outras problemas. “Vamos diagnosticar os problemas, chamar as partes envolvidas e buscar soluções. A CPI é para o bem da lavoura e a favor de todo o estado Rio Grande do Sul” destacou Pozzobom. O presidente da Federarrroz, Renato Rocha, lamentou a grave crise que os arrozeiros enfrentam. “O setor emprega no RS cerca de 250 mil empregos diretos e indiretos. Porém, o produtor está pagando para plantar, pois vende por um preço inferior ao que gasta para produzir o grão. O produtor é o fato gerador de toda a renda, mas não se apropria dela” afirmou. “Esperamos que a sociedade entenda a grande dificuldade que nós enfrentamos e, mais que isso, que encontremos soluções para esse problema. Como pode uma atividade de grande produtividade não conseguir ter renda?” destacou o líder do movimento Te Mexe Arrozeiro, Pedro Paulo.

Pozzobom afirmou que antes da instalação oficial da CPI serão realizadas reuniões para organizar e planejar previamente as condições de trabalho na Comissão Parlamentar de Inquérito, que, segundo o parlamentar, “são de fundamental importância devido à complexidade das causas a serem investigadas”.



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